Qual a diferença de uma ótica para outra?
Será mesmo que óticas são todas iguais?
Para você que pensa em ter seu próprio negócio, saiba que há vários modelos de óticas no mercado. Essa é uma área com franco crescimento e que tem um público muito amplo.
Além disso, é um nicho bastante promissor para quem quer um investimento seguro.
Atualmente, há uma série de modelos de óticas que, apesar de atuarem no mesmo segmento, apresentam diversas particularidades.
Se você acha que elas trabalham e vendem produtos iguais, visam a mesma ideia de satisfação de clientes e têm os mesmos cuidados com o seu objeto de correção visual, este artigo é para você!
Queremos explicar os principais tipos e diferenças de uma ótica para outra em todo o Brasil.
Depois da leitura, temos certeza de que você nunca mais verá as óticas sob o mesmo ponto de vista.
Talvez você seja um empresário experiente, e já tenha se deparado com outros tipos de óticas, e é sobre eles que queremos explicar. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!
Quais são as principais diferenças de uma ótica para outra?
Dividimos este tópico para explicar sobre os quatro principais tipos de óticas. A ideia é que você possa perceber as diferenças entre elas e analisar qual seria o modelo ideal para o seu investimento. Vamos lá?
Foto e óptica
Se você tem acima de 30 anos, é provável que se lembre desses tipos de óticas. Tínhamos no mesmo local revelação de filmes, óculos e lentes de grau.
Na época, essas lojas agregaram à revelações de filmes, quando ainda não havia tanta demanda do digital, o aviamento de receitas de óculos de grau e lentes. Lembra delas?
Por volta da década de 1980, iniciaram-se as revelações de fotografias em apenas uma hora. Essa foi uma evolução no mercado que esperava dias para uma revelação de uma viagem ou até mesmo uma festa.
Essas lojas eram sempre movimentadas e com grande fluxo de clientes. Nesse cenário, explorar o mercado ótico foi uma visão moderna para a época.
Esse modelo também usava muito a palavra óptica, com o “p”, para falar das questões oculares, que, segundo o dicionário, é o sentido correto da palavra.
Apesar disso, com o decorrer do tempo a linguagem coloquial (a que mais usamos no dia a dia) fez com que o termo “ótico”, sem o “p”, passasse a ser o mais comum no mercado.
Óticas funcionais ou tradicionais
Esse tipo de ótica fazia parte de modelos mais tradicionais de mercado. Eles também tinham como característica a montagem e a fabricação de lentes, com produtos, ferramentas e equipamentos mais artesanais.
Isso, com foco e atuação direcionados para os óculos de grau.
Com o tempo, foram agregando também os óculos solares, iniciando o conceito de uso de grandes marcas que somavam um maior faturamento e tinham margens muito diferentes de outros setores.
Nessa época, a média de margem podia ir de 500 a 1000% sobre o custo do produto.
Para você ter uma melhor noção, basta pensar que era comum comprar um produto por R$100,00 e vendê-lo por até R$1 mil. Uma rentabilidade enorme!
Com a democratização do setor, essas margens não são mais praticadas, mas ainda existem muitas óticas funcionais.
Até hoje, é comum que elas continuem suas atividades buscando atender apenas aos direcionamentos das receitas do médico oftalmologista. Tudo isso, sem muitas explicações técnicas ou soluções que possam atender ao perfil de cada cliente.
Normalmente, nas óticas funcionais (ou tradicionais) o ambiente é de atendimento em balcão com a explanação e apresentação das armações, considerando apenas a efetividade do grau na receita do médico (dioptria).
As opções de design das armações, por exemplo, não são muitas e o objetivo principal é atender o aviamento da receita.
Comparando com o mercado farmacêutico, seria como atender um cliente com o medicamento que o médico solicitou na receita e ponto final.
Rede de óticas tradicionais
Há algumas décadas, o resultado positivo e a grande margem das óticas tradicionais começaram a viabilizar a abertura de outras unidades. Aos poucos, esse modelo de negócios viabilizou o surgimento de redes de óticas.
Voltando ao exemplo da comparação com o mercado farmacêutico, vimos isso acontecer nos últimos anos nesse segundo setor.
Hoje, dificilmente farmácias são montadas sem fazer parte de redes, principalmente em cidades metropolitanas. Podemos afirmar que o mercado ótico segue para esse mesmo caminho.
Algumas óticas acabaram migrando esse modelo de rede própria e licenciamento de marca e, aos poucos, foram aderindo ao modelo de expansão por franquias, que conta com legislação própria, situação tributária favorável e um formato de divulgação e marketing focada na divulgação nacional e regional da marca.
Essas características fazem com que uma rede de óticas tradicionais tenha seu processo de divulgação otimizado.
Consequentemente, isso resulta em um melhor posicionamento nacional e regional. Talvez esta seja a grande diferença de uma ótica em rede para as que ainda não estão nesse modelo.
Essas redes também começaram a divulgar ainda mais alguns nichos de mercado.
Enquanto algumas redes especializaram-se no mercado de solares, relógios e produtos com uma pegada mais moderna, por exemplo, outras mantém sua divulgação utilizando o licenciamento de grandes marcas de moda internacionalmente conhecidas, como Ray Ban, Oakley, Chanel e também algumas celebridades nacionais.
Estas últimas costumam seguir a linha das óticas funcionais, oferecendo um trabalho direcionado para a venda de grandes marcas com o atendimento focado apenas na receita do oftalmologista, para um público que é mais elitizado.
Óticas online
Um modelo que surgiu com força nos últimos anos foi o modelo de ótica online. Ele tem como público pessoas com perfil mais jovem e conectado às novas tendências, que buscam conforto e praticidade no seu dia a dia.
Neste modelo, as vantagens estão em comprar seu óculos sem precisar sair de casa.
Porém, há também alguns pontos que precisam de atenção. Existem muitos óculos sendo vendidos por meio da internet por preços bem baixos, que geram certa desconfiança pela qualidade.
Em geral, esses óculos não oferecem a proteção que é realmente necessária para os olhos.
É importante lembrar ainda que, no caso dos óculos de grau, há o fator de Distância Naso-Pupilar (DNP), que é a medida em milímetros entre o centro do nariz e as pupilas. Essa medida é fundamental para centralizar as lentes na armação.
Há ainda a Distância Pupilar (DP), que é a distância entre públicas, igualmente calculada em milímetros.
Ambas as medidas são fundamentais para que o óculos esteja posicionado exatamente no centro do olho e é uma medida que varia de pessoa para pessoa. Em uma compra online, o cliente dificilmente conseguirá encontrar algo que consiga aferir exatamente suas medidas e particularidades.
Como funciona uma rede de óticas de varejo?
Ainda em rede, surgiu nos últimos anos um novo modelo de rede de óticas, mais modernas no atendimento e com uma visão e velocidade de atendimento de varejo.
Com o objetivo de entender o mercado de forma mais personalizada, esse modelo é chamado de rede de óticas de varejo.
Nesse modelo, também oriundo das óticas tradicionais, percebeu-se uma nova fatia de público e de consumo.
Além da marca, esse perfil de cliente buscava não apenas o atendimento à saúde, mas, também, a diversidade no estilo das armações dos óculos.
A diferença de uma ótica desse tipo para as outras é a grande diversidade de produtos, modelos antenados com as demandas mais atuais de moda e atendimento mais técnico, com entendimento e anamnese realizada pelos vendedores, para oferecer a melhor solução tanto em design quanto em tecnologia no direcionamento da melhor lente.
Interação e experiência de compra
Esse tipo de rede de óticas de varejo trabalha com marcas e designs próprios, trabalhando com cores e modelos já internacionalmente aclamados pelos clientes, mas com a facilidade em trazer ao mercado o melhor custo-benefício com produtos de marca própria que, até então, não havia no produto de grande marca.
Além disso, a compra do óculos foge do conceito de poucas opções, por quantidade de modelos e até mesmo valores, possibilitando uma experiência de venda e compra.
O experiência do atendimento já começa com o cliente realizando o autosserviço, testando as armações e óculos solares em seu rosto, achando e escolhendo o que melhor lhe agrada.
Aqui, o fator preço não é o foco, mas sim as percepções e preferências do cliente.
É importante ressaltar que o autosserviço não dispensa o atendimento de um vendedor, que passou de um atendente com poucas opções, como no modelo das tradicionais e funcionais, para alguém com conhecimento técnico para analisar, por anamnese, as demandas do cliente.
Mais que um vendedor, o profissional exerce uma função similar ao de um consultor, entendendo a rotina e os hobbies de um cliente, para que ele mais utiliza aquele óculos, suas principais limitações e frustrações com o uso ou, até mesmo, resistência necessária para a armação ou lentes do óculos escolhido.
Afinal, porque investir em uma ótica?
Se você está pensando em investimento, o que deve ser analisado nesse modelo de negócio é o público-alvo e qual é a demanda da oferta de mercado. Você sabe, por exemplo, quantas óticas existem na sua cidade?
Segundo pesquisa da Opthalmology Journal, até o ano de 2050, 4,8 bilhões de pessoas — ou quase 50% da população mundial — terão algum tipo de problema nos olhos e serão obrigadas a usar óculos para corrigi-lo.
A pesquisa ainda mostra que isso será resultado do uso cada vez maior de exposição a telas de smartphones, tablets, computadores e demais produtos eletrônicos.
Apenas para efeito comparativo, em 2010 o número de pessoas que apresentavam algum problema visual era de cerca de 2 bilhões, ou apenas 28,3% da população mundial.
Outro dado importante é que o mercado ótico no Brasil praticamente dobrou de tamanho nos últimos quatro anos (2014 a 2018) — e prevê um crescimento de 72% somente para o ano de 2019.
Em 2016, de acordo com dados da Abióptica (Associação Brasileira das Indústrias Ópticas) o faturamento do setor chegou a R$17 bilhões.
Ao tomar a decisão de abrir uma ótica, precisamos ainda comparar a demanda de mercado, afinal, como muitos desses tipos de óticas trabalham com o mesmo modelo (ou até as mesmas marcas), muitas não conseguem se diferenciar ou até mesmo atingir novos mercados que busquem por variedade, qualidade e preço, por exemplo.
Além desses números, outros fatores que ainda precisam ser considerados são público-alvo, localização, planejamento e infraestrutura.
Para começar a analisar tudo isso, o melhor é montar um planejamento e registrar todo esse estudo.
Então, entendeu as diferenças entre os modelos de óticas?
Se para você parecia que todas as óticas eram iguais, agora percebeu a grande diferença que há entre elas e que escolher o modelo certo é fundamental para ter sucesso.
Como você pode perceber em nosso artigo, há diversos modelos de óticas no Brasil e que apresentam grandes diferenças.
Se você quer conhecer ainda mais, ou até mesmos saber como, na prática, uma rede de franquias vem revolucionando o mercado ótico, saiba que nosso modelo vem obtendo um grande sucesso e expansão em todo o Brasil.
Agora que você já conhece os modelos de óticas atuais, o que acha de ler também nosso post em que explicamos as principais diferenças entre um negócio próprio e a franquia? Temos certeza de que o material também será de grande ajuda! Até lá!
BOA TARDE QUAL ES O INVESTIMENTO PARA UMA FRANQUIA EM ARARUAMA EM REGIÃO DOS LAGO RJ. CIDADE DE 150 MIL ABITANTE ,
M
NO AGUARDO;
AT.
MICHELLE IUNES CARVALHO
Ola Michelle Tudo bem? para te ajudar com o levantamento de valores, fale com um de nossos consultores. acesse o link: http://www.mercadaodosoculos.com.br/franquia 😀