Vale a pena investir em franquias em tempo de crise? Veja que sim!

Você já ouviu falar que investir em tempos de crise pode ser muito proveitoso? Esse pensamento é correto e descreve muito bem a situação atual do mercado de franchising.

A economia brasileira no ano de 2020 foi muito difícil para o mercado de forma geral, devido à pandemia do coronavírus.

Muitos negócios próprios fecharam, elevando também o nível de desemprego — a taxa foi de 27,6% só entre maio e agosto, segundo dados do IBGE.

Como consequência, muitas pessoas resolveram iniciar um negócio próprio.

Mas é preciso ter muito cuidado na hora de escolher em que se aventurar. Investir em franquias é a melhor escolha principalmente nesses contextos. Quer saber por quê? Confira neste artigo!

Dados revelam um crescimento do setor de franquias

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), a pandemia teve um efeito positivo para o setor de franchising. O crescimento se deu justamente pelas pessoas que perderam seus empregos e decidiram investir em franquias com o dinheiro da rescisão.

Com a baixa no aluguel de imóveis e a queda dos juros para novos empreendimentos, o momento teve pontos favoráveis ao investidor.

A ABF informa também que as microfranquias cresceram 14% entre maio e julho em comparação com o trimestre anterior, segundo dados do Portal do Franchising.

Resultado semelhante ocorreu na crise de 2018. Mesmo com todas as adversidades políticas e econômicas naquele ano, as franquias tiveram resultados positivos no Brasil e cresceram 7% no primeiro trimestre de 2019.

Além disso, somente no terceiro trimestre de 2018, o setor movimentou R$ 44,7 bilhões. Esse número é cinco vezes maior do que a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para o período em questão.

Razões para investir em franquias

Os dados do tópico anterior mostram que, mesmo em épocas de recessão, quem decide empreender e investir em franquias consegue bons resultados.

Nos tópicos seguintes, você vai entender os principais motivos que tornam essa decisão tão interessante para o mercado.

Modelo de negócio pronto e estruturado

Uma das grandes vantagens do investimento em franquias é que o empresário tem em mãos um modelo de negócio já testado e consolidado.

Em tempos de retração econômica, essa facilidade se torna ainda mais importante, diminuindo o risco de erros na gestão do negócio.

Além de dar um norte ao empresário que ainda não tem tanta experiência, a franqueadora também mostra quais indicadores devem ser acompanhados, aponta falhas e garante uma rede de apoio que inclui outros franqueados.

Assim, você consegue comparar o desenvolvimento da sua unidade com o das demais e trocar ideias com quem tem o mesmo negócio que você em outros lugares do país.

Visibilidade da marca já consolidada

Você já parou para pensar em quanto trabalho e investimento são necessários para tornar uma marca conhecida?

Quando se começa do zero, principalmente, o esforço para criar uma boa imagem e aumentar o alcance da sua empresa é muito grande — e leva tempo.

Investir em uma franquia em tempo de crise traz a segurança de poder usar uma marca já consolidada no mercado.

Associando-se a uma boa rede, você garante um nome conhecido e o trabalho em parceria com uma equipe de marketing que já domina a marca em questão, além de conhecer bem as particularidades do mercado.

Em resumo, mesmo que você seja um novo empresário no segmento em que decidir investir, não precisará se dedicar tanto à consolidação da marca.

Risco menor em relação a outros investimentos

Enquanto os riscos fazem parte de qualquer empreendimento, o conhecimento sobre o que funciona ou não no setor é a grande vantagem para investir em franquias em tempo de crise.

Afinal, você conta com todo o histórico e know-how de uma empresa que já consolidou outros negócios e sobreviveu a várias adversidades.

A experiência da franqueadora vai ajudá-lo a prever problemas, traçar metas iniciais com base em dados e, além disso, aplicar sempre as soluções mais viáveis — muitas delas, inclusive, podem já ter sido testadas em outras unidades.

Esses fatores podem contribuir para que o fechamento de franquias em épocas de recessão tenha um índice menor do que o de pequenas e médias empresas.

Suporte do franqueador

Durante uma crise, muitos donos de negócio ficam perdidos e sentem dificuldades para combater os problemas que surgem.

Contudo, ao investir em franquias, o empreendedor conta com todo o suporte da rede escolhida para gerenciar sua loja e diminuir o impacto de uma economia fraca.

A franqueadora normalmente conta com um know-how mais elaborado que permite montar planos de ação estratégicos.

Mesmo em situações excepcionais, como no caso da pandemia do coronavírus, por exemplo, a experiência de mercado direciona o norte para o gerenciamento de crises.

Ou seja, quem decide abrir um negócio em períodos mais complicados tem muito mais chance de sobreviver no mercado pelas franquias do que tentar a sorte sem esse suporte.

Redução de custos com marketing e divulgação

O suporte também é visto em relação ao marketing e divulgação da loja. Embora cada franquia precise desenvolver suas próprias ações, o empreendedor já conta com um guia de estratégias consolidadas e validadas pela rede.

A franqueadora elabora a linguagem e as peças publicitárias de base para promover os negócios locais, diminuindo o trabalho.

Além disso, ajuda a impulsionar as vendas devido ao seu marketing global, responsável por consolidar a marca no mercado. Com a qualidade já conhecida pelo público, as vendas se tornam mais fáceis.

Segurança jurídica

Especialmente após a pandemia do coronavírus, entrou em vigor a lei 13.966/19, que imprime mais segurança jurídica aos franqueados.

Segundo o texto, as redes devem detalhar todos os direitos e deveres de ambas as partes na Circular de Oferta de Franquia (COF).

Essa novidade aumenta a transparência nas negociações, deixando o empreendedor mais confiante para investir em franquias.

Algumas informações necessárias incluem as taxas de mensalidades e afins, bases de cálculo de reajuste, obrigatoriedade das cotas mínimas de bens para o franqueado, custos periódicos dos insumos para operar e a lista de fornecedores, por exemplo.

Maior percentual de sobrevivência em relação a empresas tradicionais

Uma pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) mostra que a taxa de mortalidade das franquias varia entre 3% e 5%.

O número é bem diferente quando falamos de empresas tradicionais — ele pode chegar a 25%.

Investir em franquias pode ser uma boa alternativa para quem quer correr menos riscos. Com um modelo de negócio já pronto e consolidado, afinal, fica mais fácil prever tanto o lucro como os problemas, e adiantar possíveis soluções.

Para aumentar as chances de sucesso das franquias em tempo de crise, o ideal é se associar a uma rede com muita experiência e que ofereça o suporte adequado aos franqueadores, como acontece no Mercadão dos Óculos.

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